terça-feira, 28 de novembro de 2017

O apogeu do Império do Brasil


Transcrição de Segundo Reinado: o apogeu do Império do Brasil
Organização Política
Após o período regencial ocorreu uma ampla centralização do poder. As medidas tomadas durante a regência de Araújo Lima permitiram ao imperador controlar as disputas políticas e pacificar o país. A centralização político-administrativa foi intensificada com a adoção do parlamentarismo em 1847. Esse sistema no Brasil funcionou de maneira diferente do modelo inglês, aqui o Poder Legisativo estava subordinado ao Poder Executivo, isto é, o imperador estabelecia as ordens e o Parlamento as põem em prática. Era D. Perdo II que escolhia o Primeiro- Ministro. Este, por sua vez convocava as eleições as quais elegeriam os deputados que iriam compor o Parlamento. Foi por essas razões que o modelo brasileiro ficou conhecido como
Parlamentarismo às avessas.
A Política a época de D. Pedro II
Conceito chave:
Parlamentarismo
Esse sistema de governo tem a Inglaterra como principal referência. Nesse país, o Parlamento tem o poder de decisão perante o Estado. O
primeiro-ministro
( chefe de governo) é o principal representante do Parlamento e responsável por apresentar as decisões políticas. Ele é indicado pelo chefe de Estado ( rei ou presidente), mas só assume depois que conseguir a sua aprovação no Parlamento. O chefe de Estado assume apenas a função de representante do Estado.
feito por stela

feito por gabriela melcuriosidadesA fase do Brasil Império exige uma gama de textos que abordem os conteúdos específicos desse momento da história do país, contemplando, assim, o período que vai do ano de 1822 (quando o Brasil tornou-se independente) ao ano de 1889 (quando foi proclamada a República). Para tanto, esse arco temporal é convencionalmente dividido em três partes: Primeiro Reinado, Período Regencial e Segundo Reinado, que serão esmiuçados a seguir.
Primeiro Reinado: Momento em que o Brasil deixou a condição de colônia, quando a família real portuguesa saiu de Portugal após o avanço das tropas napoleônicas sobre a Península Ibérica, entre os anos de 1807 e 1808. Nesse contexto, o Brasil foi alçado à condição de Reino Unido de Portugal e Algarves. A partir de 1808, portanto, teve início no Brasil uma intensa eferverscência política que foi pautada, sobretudo, pelas divergências entre portugueses (vindos com a Corte) e brasileiros, bem como entre liberais e conservadores (disputa interna entre os próprios brasileiros).
A situação política do Brasil só foi resolvida com a articulação e a instituição do Império. No início de 1820, quando começaram essas articulações, a América Latina e a Europa estavam passando por grandes reviravoltas. O modelo republicano era paulatinamente adotado pelos países vizinhos do Brasil. Ao longo do ano de 1821, os chamados “arquitetos” do império, como José Bonifácio deAndrada e Silva, passaram a tramar a adoção do modelo imperial no Brasil. Em 1822, D. Pedro, filho de D. João VI, optou por permanecer no Brasil e declarou o país independente de Portugal, tornando-se o primeiro imperador, sob o título de D. Pedro I.
As instituições do Império, entretanto, só foram efetivamente estabelecidas e regularizadas com a Carta Constitucional de 1824, ou, em outros termos, a Constituição de 1824. Uma das principais características do Império Brasileiro foi tecida nessa Constituição, isto é, o Poder Moderador, que consistia em um quarto poder que dava ao imperador a autoridade de apreciar a decisão dos outros poderes.Período Regencial: D. Pedro I abdicou do trono, na década de 1830, em favor de seu filho, então com cinco anos de idade. Como a menoridade impedia o então herdeiro do trono de assumir o cargo de imperador, o governo do Brasil ficou sob a responsabilidade de regentes. A regências tiveram de articular uma nova configuração política para o Império, além de terem que enfrentar várias revoltas que eclodiram após a abdicação de D. Pedro I. Uma das manobras políticas mais ousadas da História do Brasil também foi efetuada no período da regência: o Golpe da Maioridade, em 1839, que tornou D. Pedro II imperador com apenas 14 anos de idade.
Segundo Reinado: foi o período mais longo da História Imperial, indo de 1839 a 1889. Nesse período, o Brasil passou por transformações de grande porte em todos os setores, desde o econômico até o cultural. Revoltas também ocorreram e exigiram uma habilidade de integração nacional muito forte por parte do imperador.Além disso, os ânimos políticos também tomaram uma configuração intensa, sobretudo entre conservadores e liberais. Os movimentos republicano e abolicionista, associados às posições do exército, que também passaram a ser refratárias às do império, acabaram por gerar pressões múltiplas que culminaram no exílio de D. Pedro II e na consequente Proclamação da República.feito por thiago

O fim da monarquia e a proclamação da Republica

Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militarocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista do governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador D. Pedro II. Foi, então, proclamada a República do Brasil.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixotocomo vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de MagalhãesQuintino BocaiuvaRui BarbosaCampos SalesAristides LoboDemétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira.
feito por maria eduarda trentim

feito por lisley
1. Nada de Marechal Deodoro da Fonseca. O primeiro a dar o grito da República (e também da Independência) foi o sargento-mor e vereador de Olinda (Pernambuco) Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a proposta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. A Câmara da capital pernambucana rejeitou o pedido. A Independência do Brasil, de fato, só viria a se concretizar depois de 112 anos, e a formação da República, 179 anos mais tarde. 
2. Ao proclamar a República, no dia 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca estava com um ataque de dispneia. Foi tirado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Foi sem a espada, porque seu ventre estava muito dolorido. O cavalo baio número 6 que usou não foi mais montado até a sua morte, em 1906.
3. Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes. "Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que está idoso e a quem respeito muito. Mas o velho já não regula bem, Portanto, já que não há outro remédio, leve à breca a Monarquia. Nada mais temos a esperar dela. Que venha, pois, a República", disse.
4. Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se perfilaram e ouviram-se os acordes do Hino Nacional. Estava proclamada a República. Não houve derramamento de sangue. O único que se feriu foi o Ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, que reagiu à voz de prisão.
5. Dom Pedro ficou sabendo da movimentação de tropas no Rio de Janeiro quando estava numa casa de banhos em Petrópolis.
6. Mesmo depois de proclamada a República, ninguém quis levar o telegrama com a notícia para D. Pedro II, que estava em seu palácio em Petrópolis. No meio da noite, o major Sólon Ribeiro foi ao encontro do Imperador, que teve que ser acordado. Na verdade, com medo de manifestações a favor da monarquia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família partissem naquela mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cristina chorou, que Isabel ficou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo: "Estão todos loucos!"
7. Antes de viajar, no dia 17 de novembro, Pedro II escreveu uma mensagem para o povo brasileiro: "Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade."
8. No momento de embarcar, o imperador recebeu um convite de seu sobrinho, dom Carlos, rei de Portugal, colocando à sua disposição um dos seus palácios em Lisboa. Pedro agradeceu, mas não aceitou a oferta.
9. No dia 5 de dezembro de 1889, o navio Alagoas chegou a Lisboa. A viagem da família real durou 18 dias. Apesar de ter sido recebido com honras, ele preferiu se hospedar com a imperatriz Teresa Maria num hotel na cidade do Porto. Depois de 23 dias, Teresa Maria faleceu no quarto do hotel.
10. Pedro II morreu deitado num travesseiro que ele encheu com terra brasileira
feito por Thiago




A consolidação da independência brasileira



A consolidação da Independência ocorreu em poucos anos, mas foi marcada por conflitos militares relativamente graves. Os brasileiros que eram favoráveis à Independência reuniram forças para lutar contras as tropas portuguesas que estavam no Brasil desde 1808. Os conflitos mais importantes ocorreram no Sul do país e na Bahia, onde movimentos separatistas e conflitos com os portugueses causaram algumas disputas violentas.
Mas entre os brasileiros favoráveis à Independência existiam grandes divergências: a aristocracia rural defendia um regime monárquico centralizado e as camadas médias urbanas pregavam um regime democrático, com restrições ao poder do imperador.
No plano internacional, os Estados Unidos reconheceram a Independência em maio de 1824, mas, informalmente, ela já era reconhecida pela Inglaterra, que era grande interessada em garantir a ordem e a ligação econômica com o Brasil. O reconhecimento formal inglês tardou a acontecer porque os ingleses tentaram conseguir do Brasil a imediata extinção do tráfico de escravos. Ainda assim, a Inglaterra esteve presente no processo de consolidação da Independência, servindo também de mediador no reconhecimento da nova nação por Portugal.
(1880) O Brasil era a 4º Economia do Mundo e o 9º Maior Império da História.

(1860-1889) A Média do Crescimento Econômico era de 8,81% ao Ano.

(1880) Eram 14 Impostos, atualmente são 92.

(1850-1889) A Média da Inflação era de 1,08% ao Ano.

(1880) A Moeda Brasileira tinha o mesmo valor do Dólar e da Libra Esterlina.

(1880) O Brasil tinha a Segunda Maior e Melhor Marinha do Mundo. Perdendo apenas para Inglaterra.

(1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.

(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de Ferro do Mundo, com mais de 26 mil Km.

A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador. "Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho. "Schreiner, ministro da Áustria, afirmou que o Imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que 'causaria ao autor de tais artigos, em toda a Europa, até mesmo na Inglaterra, onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de alta traição'." Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura.
"Imprensa se combate com imprensa", dizia.

"Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas, uma impossível, outra realizada. A impossível é a república de Platão. A realizada é o sistema representativo [a Monarquia]. É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano, porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais alumiou"
MACHADO DE ASSIS
ESCRITOR E FUNDADOR DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS

...

1. A média nacional do salário dos professores estaduais de Ensino Fundamental em (1880) era de R$ 8.958,00 em valores atualizados.

2. Entre 1850 e 1890, o Rio de Janeiro era conhecido na Europa como “A Cidade Dos Pianos” devido ao enorme número de pianos em quase todos ambientes comerciais e domésticos.

3. O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.

4. O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.

5. Pedro II tinha o projeto da construção de um trem que ligasse diretamente a cidade do Rio de Janeiro a cidade de Niterói. O projeto em tramito até hoje nunca saiu do papel.

6. Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.

7. Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.

8. Descontruindo boatos, D. Pedro II e o Barão/Visconde de Mauá eram amigos e planejaram juntos o futuro dos escravos pós-abolição. Infelizmente com o golpe militar de 1889 os planos foram interrompidos.

9. Oficialmente, a primeira grande favela na cidade do Rio de Janeiro, data de 1893, 4 anos e meio após a Proclamação da República e cancelamento de ajuda aos ex-cativos.

10. D. Pedro II tinha 1,91m de altura, quando a média dos homens brasileiros era de 1,69m e mulheres 1,61m.

11. Na época do golpe militar de 1889, D. Pedro II tinha 90% de aprovação da população em geral. Por isso o golpe não teve participação popular.

12. José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”. Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre , a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.

1. Nada de Marechal Deodoro da Fonseca. O primeiro a dar o grito da República (e também da Independência) foi o sargento-mor e vereador de Olinda (Pernambuco) Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a proposta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. A Câmara da capital pernambucana rejeitou o pedido. A Independência do Brasil, de fato, só viria a se concretizar depois de 112 anos, e a formação da República, 179 anos mais tarde. 
2. Ao proclamar a República, no dia 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca estava com um ataque de dispneia. Foi tirado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Foi sem a espada, porque seu ventre estava muito dolorido. O cavalo baio número 6 que usou não foi mais montado até a sua morte, em 1906.
3. Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes. "Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que está idoso e a quem respeito muito. Mas o velho já não regula bem, Portanto, já que não há outro remédio, leve à breca a Monarquia. Nada mais temos a esperar dela. Que venha, pois, a República", disse.
4. Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se perfilaram e ouviram-se os acordes do Hino Nacional. Estava proclamada a República. Não houve derramamento de sangue. O único que se feriu foi o Ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, que reagiu à voz de prisão.
5. Dom Pedro ficou sabendo da movimentação de tropas no Rio de Janeiro quando estava numa casa de banhos em Petrópolis.
6. Mesmo depois de proclamada a República, ninguém quis levar o telegrama com a notícia para D. Pedro II, que estava em seu palácio em Petrópolis. No meio da noite, o major Sólon Ribeiro foi ao encontro do Imperador, que teve que ser acordado. Na verdade, com medo de manifestações a favor da monarquia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família partissem naquela mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cristina chorou, que Isabel ficou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo: "Estão todos loucos!"
7. Antes de viajar, no dia 17 de novembro, Pedro II escreveu uma mensagem para o povo brasileiro: "Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade."
8. No momento de embarcar, o imperador recebeu um convite de seu sobrinho, dom Carlos, rei de Portugal, colocando à sua disposição um dos seus palácios em Lisboa. Pedro agradeceu, mas não aceitou a oferta.
9. No dia 5 de dezembro de 1889, o navio Alagoas chegou a Lisboa. A viagem da família real durou 18 dias. Apesar de ter sido recebido com honras, ele preferiu se hospedar com a imperatriz Teresa Maria num hotel na cidade do Porto. Depois de 23 dias, Teresa Maria faleceu no quarto do hotel.

10. Pedro II morreu deitado num travesseiro que ele encheu com terra brasileira.
feito por rulian


feito por lisley




A Africa no seculo xix


  1. Durante o século XIX ocorreram diversos conflitos no continente africano. Dois fatores contribuíram para a intensificação da violência: a busca por escravos e a disposição de armas de fogo. Outras consequências desse processo foram a centralização política nos Estados africanos e o crescente movimento expansionista entre as nações africanas. 
    Nesse sentido, diversos estados foram unificados e subjugados não apenas nos planos econômico e político, mas também culturalmente, pois os povos conquistados assimilaram diversos traços culturais de seus conquistadores como a língua e a religiosidade. 
    Provavelmente, o principal estímulo que causou a aculturação de diversos povos tenha sido a religião, sobretudo o islamismo. De acordo com a fé islâmica, todo fiel deve colaborar para a expansão de sua religião, seja por meio da pregação ou da luta armada – esse princípio é conhecido como jihad

  2.  A partir do momento que o continente africano não podia mais fornecer escravos, o interesse das potências colônias inclinou-se para a sua ocupação territorial. E isso deu-se por dois motivos, O primeiro A partilha deles é que ambicionavam explorar as riquezas africanas, minerais e agrícolas, existentes no O Alto Níger era controlado hinterland, até então só parcialmente conhecidas. O pela Companhia Real do Níger, segundo deveu-se à competição imperialista cada vez dos britânicos. A África Oriental maior entre elas, especialmente após a celebração da unificação da Alemanha, ocorrida em 1871. Por vezes estava dividida entre uma chegou-se a ocupar extensas regiões desérticas, companhia alemã, dirigida por como a França o fez no Saara (chamando-a de Karl Peters, e uma inglesa, França equatorial), apenas para não deixá-las para o adversário. comandada pelo escocês Antes da África ser dominada por funcionários W.Mackinnon. Cecil Rhodes metropolitanos, a região toda havia sido dividida entre era o chefe da companhia sul- várias companhias privadas que tinham concessões de exploração. Assim a Guiné estava entregue a uma africana que explorou a atual companhia escravista francesa. O Congo, por sua Zâmbia e Zimbawe, enquanto o vez, era privativo da Companhia para o Comércio e rei Leopoldo II da Bélgica Indústria, fundada em 1889, que o dividia com a companhia Anversoise, de 1892 . autorizava a companhia de Katanga a explorar o cobre do Congo belga.
  3.  O Congresso de Berlim Atendendo ao convite do chanceler  O congresso de Berlim deu enorme impulso do II Reich alemão, Otto von à expansão colonial, sendo complementado posteriormente por acordos bilaterais entre Bismarck, 12 países com interesse as partes envolvidas, tais como Convênio na África encontraram-se em Berlim franco-britânico de 1889-90, e o Tratado - entre novembro de 1884 a fevereiro anglo-germânico de Heligoland, de 1890. Até de 1885 -, para a realização de um 1914 a África encontrou-se inteiramente congresso. O objetivo de Bismarck é divida entre os principais países europeus (Inglaterra, França, Espanha, Itália, Bélgica, que os demais reconhecessem a Portugal e Alemanha). Com a derrota alemã Alemanha como uma potência com de 1918, e obedecendo ao Tratado de interesses em manter certas regiões Versalhes de 1919, as antigas colônias africanas como protetorados. Além alemãs passaram à tutela da Inglaterra e da França. Também, a partir desse tratado, as disso acertou-se que o Congo seria potências comprometeram-se a administrar propriedade do rei Leopoldo II da seus protetorados de acordo com os Bélgica (responsável indireto por um interesses dos nativos africanos e não mais dos mais terríveis genocídios de com os das companhias metropolitanas. africanos), convertido porém em Naturalmente que isso ficou apenas como uma afirmação retórica. zona franca comercial. Tanto a Alemanha, como a França e a Inglaterra combinaram reconhecimentos mútuos e acertaram os limites das suas respectivas áreas.
  4.   Estrangeiros A África foi sistematicamente invadida por nações em busca de riquezas, de modo que sua população foi submetida a diferentes formas de poder e exploração, justificadas por preceitos religiosos, políticos ou econômicos e mesmo científicos. No século XIX, os religiosos lançaram-se à conversão dos africanos, como tentativa de salvar suas almas, alguns deles após longo período afirmando que elas não existiam. Os políticos, por sua vez, discursaram em prol do avanço da civilização ocidental, para que atingisse regiões e povos atrasados. Os cientistas, famintos pela elaboração de teorias que os conduzissem ao reconhecimento público, olharam a África como novo campo de descobertas. Não por acaso, foram abundantes os estudos que levaram à formulação da Teoria da Evolução e às fórmulas pseudocientíficas que geraram a Eugenia e as novas teses racistas. Naquele período, com a expansão das práticas do liberalismo econômico e declínio do mercantilismo, mais uma vez o “continente negro” presenciou os crimes e as atrocidades promovidas pela cobiça, mas agora legitimados pela preocupação científica de diversos grupos de intelectuais e institutos de pesquisa, bem como pela “legalidade” das decisões tomadas no final do século XIX durante a Conferência de Berlim.
  5. feito por  Rulian

feito por lisley


quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A independencia do Brasil

A Independência do Brasil é um dos fatos históricos mais importantes de nosso país, pois marca o fim do domínio português e a conquista da autonomia política. Muitas tentativas anteriores ocorreram e muitas pessoas morreram na luta por este ideal. Podemos citar o caso mais conhecido: Tiradentes. Foi executado pela coroa portuguesa por defender a liberdade de nosso país, durante o processo da Inconfidência Mineira.Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta das cortes de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou: "Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico."

O processo de independência

Após o Dia do Fico, D. Pedro tomou uma série de medidas que desagradaram a metrópole, pois preparavam caminho para a independência do Brasil. D. Pedro convocou uma Assembleia Constituinte, organizou a Marinha de Guerra, obrigou as tropas de Portugal a voltarem para o reino. Determinou também que nenhuma lei de Portugal seria colocada em vigor sem o "cumpra-se", ou seja, sem a sua aprovação. Além disso, o futuro imperador do Brasil, conclamava o povo a lutar pela independência.

O príncipe fez uma rápida viagem à Minas Gerais e a São Paulo para acalmar setores da sociedade que estavam preocupados com os últimos acontecimento, pois acreditavam que tudo isto poderia ocasionar uma desestabilização social. Durante a viagem, D. Pedro recebeu uma nova carta de Portugal que anulava a Assembleia Constituinte e exigia a volta imediata dele para a metrópole.

Estas notícias chegaram as mãos de D. Pedro quando este estava em viagem de Santos para São Paulo. Próximo ao riacho do Ipiranga, levantou a espada e gritou: "Independência ou Morte !". Este fato ocorreu no dia 7 de setembro de 1822 e marcou a Independência do Brasil. No mês de dezembro de 1822, D. Pedro foi declarado imperador do Brasil.

Feito por Stela

Curiosidades


Os primeiros países que reconheceram a independência do Brasil foram os Estados Unidos e o México.

 Portugal exigiu do Brasil o pagamento de 2 milhões de libras esterlinas para reconhecer a independência de sua ex-colônia. Sem este dinheiro, D. Pedro recorreu a um empréstimo da Inglaterra.

Embora tenha sido de grande valor, este fato histórico não provocou rupturas sociais no Brasil. O povo mais pobre se quer acompanhou ou entendeu o significado da independência. 

A estrutura agrária continuou a mesma, a escravidão se manteve e a distribuição de renda continuou desigual. A elite agrária, que deu suporte D. Pedro I, foi a camada que mais se beneficiou.

Feito por Thiago



Rulian

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quarta-feira, 30 de agosto de 2017

As Independências na América espanhola

Introdução (antecedentes históricos)
Texto

A partir do século XVI, a Espanha colonizou várias regiões da América. O sistema de colonização espanhola baseado na exploração dos recursos naturais e minerais das áreas dominadas. Os povos americanos (incas, astecas, maias e outros nativos) foram dominados, perderam suas terras e tiveram que seguir a cultura imposta pelos espanhóis. Estes povos nativos também tiveram que trabalhar de forma forçada para os colonizadores da Espanha.
A administração implantada pela Espanha nas colônias americanas era totalmente controlada pela metrópole e tinha por objetivo principal a obtenção de riquezas. As leis e suas aplicações eram definidas pela coroa espanhola e, portanto, serviam aos seus interesses políticos e econômicos.
No campo econômico o controle da metrópole sobre as colônias americanas era rígido. Os colonos só podiam comprar e vender produtos da Espanha. Esta espécie de pacto colonial era altamente desfavorável aos colonos americanos, pois acabam sempre vendendo a preços baixos e comprando a preços altos, gerando grandes lucros aos espanhóis.



Diante da exploração e injustiças adotas pela Espanha na América, a partir do século XVIII começa a brotar um movimento de resistência nas colônias, liderado pelos criollos. Estes eram filhos de espanhóis nascidos na América. Além dos laços culturais que tinham com o continente americano, viam na independência uma forma de obtenção de poder político. Muitos destes criollos eram comerciantes e, através da independência poderiam obter liberdade para seus negócios, aumentando assim seus lucros. Vale lembrar também que muitos criollos estudaram na Europa, onde tomaram contato com os ideais de liberdade propagados pelos iluministas.


No século XVIII, várias revoltas emancipacionistas ocorreram em diversas colônias americanas, lideradas em sua maioria pelos criollos. Porém, todas elas foram reprimidas com força e violência pela Espanha.


feito por: Maria Eduarda Trentim



Curiosidades

O processo de independência ganhou força no começo do século XIX, aproveitando a fragilidade política em que se encontrava a Espanha, após a invasão das tropas napoleônicas. As lutas pela independência ocorreram entre os anos de 1810 e 1833.


Enquanto o Brasil seguiu o sistema monárquico após sua independência em 1822, os países que se formaram com a independência das colônias espanholas adoram a República.

Os principais líderes das lutas pela independência nos países da América Espanhola foram Simón Bolivar e San Martín.

Simón Bolivar: militar e politico venezuelano, foi de fundamental importância nos processos de independência da Colômbia, Bolívia, Equador, Venezuela, Panamá e Peru. Ganhou em 1813, na Venezuela, o título honorífico de Libertador.

José de San Martín: general argentino, foi decisivo nos processos de independência da Argentina, Chile e Peru.

feito por: Gabriella Mell








Feito por Rulian















https://www.youtube.com/watch?v=SR6C-Esy-S4

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Revolução Industrial

   As máquinas foram inventadas, com o propósito de poupar o tempo do trabalho humano. Uma delas era a máquina a vapor que foi construída na Inglaterra durante o século XVIII. Graças a essas máquinas, a produção de mercadorias ficou maior e os lucros também cresceram. Vários empresários; então, começaram a investir nas indústrias.


   Com tanto avanço, as fábricas começaram a se espalhar pela Inglaterra trazendo várias mudanças. Esse período é chamado pelos historiadores de Revolução Industrial e ela começou na Inglaterra.


  • traficando escravos
  • emprestando dinheiro a juros
  • pagando baixos salários aos artesãos que trabalhavam nas manufaturas

  • vencendo guerras
  • comerciando





   A burguesia inglesa era muito rica e durante muitos anos continuou ampliando seus negócios de várias maneiras

Curiosidades

Quando a máquina se tornou mais importante que o homem os primeiros dias foram de dificuldade."As máquinas, que podiam ter tornando mais leve o trabalho na realidade o fizeram pior .Eram tão eficientes que tinham de fazer suas mágicas o maior tempo possível. Para seu proprietários representavam tamanho capital que não podiam parar- trabalhavam e trabalhavam sempre"

Feito por Thiago

Imagens 






Feito por Rulian 

Video

 Feito por Lisley.