terça-feira, 28 de novembro de 2017
O fim da monarquia e a proclamação da Republica
A Proclamação da República Brasileira foi um levante político-militarocorrido em 15 de novembro de 1889 que instaurou a forma republicana federativa presidencialista do governo no Brasil, derrubando a monarquia constitucional parlamentarista do Império do Brasil e, por conseguinte, pondo fim à soberania do imperador D. Pedro II. Foi, então, proclamada a República do Brasil.
A proclamação ocorreu na Praça da Aclamação (atual Praça da República), na cidade do Rio de Janeiro, então capital do Império do Brasil, quando um grupo de militares do exército brasileiro, liderados pelo marechal Manuel Deodoro da Fonseca, destituiu o imperador e assumiu o poder no país.
Foi instituído, naquele mesmo dia 15, um governo provisório republicano. Faziam parte, desse governo, organizado na noite de 15 de novembro de 1889, o marechal Deodoro da Fonseca como presidente da república e chefe do Governo Provisório; o marechal Floriano Peixotocomo vice-presidente; como ministros, Benjamin Constant Botelho de Magalhães, Quintino Bocaiuva, Rui Barbosa, Campos Sales, Aristides Lobo, Demétrio Ribeiro e o almirante Eduardo Wandenkolk, todos membros regulares da maçonaria brasileira.
feito por maria eduarda trentim
feito por lisley
feito por maria eduarda trentim
1. Nada de Marechal Deodoro da Fonseca. O primeiro a dar o grito da República (e também da Independência) foi o sargento-mor e vereador de Olinda (Pernambuco) Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a proposta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. A Câmara da capital pernambucana rejeitou o pedido. A Independência do Brasil, de fato, só viria a se concretizar depois de 112 anos, e a formação da República, 179 anos mais tarde.
2. Ao proclamar a República, no dia 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca estava com um ataque de dispneia. Foi tirado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Foi sem a espada, porque seu ventre estava muito dolorido. O cavalo baio número 6 que usou não foi mais montado até a sua morte, em 1906.
3. Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes. "Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que está idoso e a quem respeito muito. Mas o velho já não regula bem, Portanto, já que não há outro remédio, leve à breca a Monarquia. Nada mais temos a esperar dela. Que venha, pois, a República", disse.
4. Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se perfilaram e ouviram-se os acordes do Hino Nacional. Estava proclamada a República. Não houve derramamento de sangue. O único que se feriu foi o Ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, que reagiu à voz de prisão.
5. Dom Pedro ficou sabendo da movimentação de tropas no Rio de Janeiro quando estava numa casa de banhos em Petrópolis.
6. Mesmo depois de proclamada a República, ninguém quis levar o telegrama com a notícia para D. Pedro II, que estava em seu palácio em Petrópolis. No meio da noite, o major Sólon Ribeiro foi ao encontro do Imperador, que teve que ser acordado. Na verdade, com medo de manifestações a favor da monarquia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família partissem naquela mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cristina chorou, que Isabel ficou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo: "Estão todos loucos!"
7. Antes de viajar, no dia 17 de novembro, Pedro II escreveu uma mensagem para o povo brasileiro: "Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade."
8. No momento de embarcar, o imperador recebeu um convite de seu sobrinho, dom Carlos, rei de Portugal, colocando à sua disposição um dos seus palácios em Lisboa. Pedro agradeceu, mas não aceitou a oferta.
9. No dia 5 de dezembro de 1889, o navio Alagoas chegou a Lisboa. A viagem da família real durou 18 dias. Apesar de ter sido recebido com honras, ele preferiu se hospedar com a imperatriz Teresa Maria num hotel na cidade do Porto. Depois de 23 dias, Teresa Maria faleceu no quarto do hotel.
10. Pedro II morreu deitado num travesseiro que ele encheu com terra brasileira
feito por Thiago
A consolidação da independência brasileira
A consolidação da Independência ocorreu em poucos anos, mas foi marcada por conflitos militares relativamente graves. Os brasileiros que eram favoráveis à Independência reuniram forças para lutar contras as tropas portuguesas que estavam no Brasil desde 1808. Os conflitos mais importantes ocorreram no Sul do país e na Bahia, onde movimentos separatistas e conflitos com os portugueses causaram algumas disputas violentas.
Mas entre os brasileiros favoráveis à Independência existiam grandes divergências: a aristocracia rural defendia um regime monárquico centralizado e as camadas médias urbanas pregavam um regime democrático, com restrições ao poder do imperador.
No plano internacional, os Estados Unidos reconheceram a Independência em maio de 1824, mas, informalmente, ela já era reconhecida pela Inglaterra, que era grande interessada em garantir a ordem e a ligação econômica com o Brasil. O reconhecimento formal inglês tardou a acontecer porque os ingleses tentaram conseguir do Brasil a imediata extinção do tráfico de escravos. Ainda assim, a Inglaterra esteve presente no processo de consolidação da Independência, servindo também de mediador no reconhecimento da nova nação por Portugal.
(1880) O Brasil era a 4º Economia do Mundo e o 9º Maior Império da História.(1860-1889) A Média do Crescimento Econômico era de 8,81% ao Ano.
(1880) Eram 14 Impostos, atualmente são 92.
(1850-1889) A Média da Inflação era de 1,08% ao Ano.
(1880) A Moeda Brasileira tinha o mesmo valor do Dólar e da Libra Esterlina.
(1880) O Brasil tinha a Segunda Maior e Melhor Marinha do Mundo. Perdendo apenas para Inglaterra.
(1860-1889) O Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.
(1880) O Brasil foi o maior construtor de estradas de Ferro do Mundo, com mais de 26 mil Km.
A imprensa era livre tanto para pregar o ideal republicano quanto para falar mal do nosso Imperador. "Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" conta o historiador José Murilo de Carvalho. "Schreiner, ministro da Áustria, afirmou que o Imperador era atacado pessoalmente na imprensa de modo que 'causaria ao autor de tais artigos, em toda a Europa, até mesmo na Inglaterra, onde se tolera uma dose bastante forte de liberdade, um processo de alta traição'." Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II se colocava contra a censura.
"Imprensa se combate com imprensa", dizia.
"Quanto às minhas opiniões políticas, tenho duas, uma impossível, outra realizada. A impossível é a república de Platão. A realizada é o sistema representativo [a Monarquia]. É sobretudo como brasileiro que me agrada esta última opinião, e eu peço aos deuses (também creio nos deuses) que afastem do Brasil o sistema republicano, porque esse dia seria o do nascimento da mais insolente aristocracia que o sol jamais alumiou"
MACHADO DE ASSIS
ESCRITOR E FUNDADOR DA ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS
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1. A média nacional do salário dos professores estaduais de Ensino Fundamental em (1880) era de R$ 8.958,00 em valores atualizados.
2. Entre 1850 e 1890, o Rio de Janeiro era conhecido na Europa como “A Cidade Dos Pianos” devido ao enorme número de pianos em quase todos ambientes comerciais e domésticos.
3. O bairro mais caro do Rio de Janeiro, o Leblon, era um quilombo que cultivava camélias, flor símbolo da abolição, sendo sustentado pela Princesa Isabel.
4. O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de “O Guarani” foi sustentado por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.
5. Pedro II tinha o projeto da construção de um trem que ligasse diretamente a cidade do Rio de Janeiro a cidade de Niterói. O projeto em tramito até hoje nunca saiu do papel.
6. Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.
7. Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge.
8. Descontruindo boatos, D. Pedro II e o Barão/Visconde de Mauá eram amigos e planejaram juntos o futuro dos escravos pós-abolição. Infelizmente com o golpe militar de 1889 os planos foram interrompidos.
9. Oficialmente, a primeira grande favela na cidade do Rio de Janeiro, data de 1893, 4 anos e meio após a Proclamação da República e cancelamento de ajuda aos ex-cativos.
10. D. Pedro II tinha 1,91m de altura, quando a média dos homens brasileiros era de 1,69m e mulheres 1,61m.
11. Na época do golpe militar de 1889, D. Pedro II tinha 90% de aprovação da população em geral. Por isso o golpe não teve participação popular.
12. José do Patrocínio organizou uma guarda especialmente para a proteção da Princesa Isabel, chamada “A Guarda Negra”. Devido a abolição e até mesmo antes na Lei do Ventre Livre , a princesa recebia diariamente ameaças contra sua vida e de seus filhos. As ameaças eram financiadas pelos grandes cafeicultores escravocratas.
1. Nada de Marechal Deodoro da Fonseca. O primeiro a dar o grito da República (e também da Independência) foi o sargento-mor e vereador de Olinda (Pernambuco) Bernardo Vieira de Melo. O militar lançou a proposta em 10 de novembro de 1710 porque estava insatisfeito com a exploração abusiva do país pelos monarcas portugueses. A Câmara da capital pernambucana rejeitou o pedido. A Independência do Brasil, de fato, só viria a se concretizar depois de 112 anos, e a formação da República, 179 anos mais tarde.
2. Ao proclamar a República, no dia 15 de novembro de 1889, Deodoro da Fonseca estava com um ataque de dispneia. Foi tirado da cama no meio da noite para comandar o cerco ao Ministério. Foi sem a espada, porque seu ventre estava muito dolorido. O cavalo baio número 6 que usou não foi mais montado até a sua morte, em 1906.
3. Deodoro havia decidido apoiar os republicanos quatro dias antes. "Eu queria acompanhar o caixão do imperador, que está idoso e a quem respeito muito. Mas o velho já não regula bem, Portanto, já que não há outro remédio, leve à breca a Monarquia. Nada mais temos a esperar dela. Que venha, pois, a República", disse.
4. Quando passou pelo portão do Ministério da Guerra, o marechal acenou com o quepe e ordenou às tropas que se apresentassem. As tropas se perfilaram e ouviram-se os acordes do Hino Nacional. Estava proclamada a República. Não houve derramamento de sangue. O único que se feriu foi o Ministro da Marinha, José da Costa Azevedo, que reagiu à voz de prisão.
5. Dom Pedro ficou sabendo da movimentação de tropas no Rio de Janeiro quando estava numa casa de banhos em Petrópolis.
6. Mesmo depois de proclamada a República, ninguém quis levar o telegrama com a notícia para D. Pedro II, que estava em seu palácio em Petrópolis. No meio da noite, o major Sólon Ribeiro foi ao encontro do Imperador, que teve que ser acordado. Na verdade, com medo de manifestações a favor da monarquia, os líderes do movimento pediam que D. Pedro II e sua família partissem naquela mesma madrugada. Dizem os relatos que a Imperatriz Tereza Cristina chorou, que Isabel ficou muda e que o Imperador apenas soltou um desabafo: "Estão todos loucos!"
7. Antes de viajar, no dia 17 de novembro, Pedro II escreveu uma mensagem para o povo brasileiro: "Cedendo ao império das circunstâncias, resolvo partir com toda a minha família para a Europa amanhã, deixando esta pátria de nós estremecida, à qual me esforcei por dar constantes testemunhos de entranhado amor e dedicação durante quase meio século, em que desempenhei o cargo de chefe de Estado. Ausentando-me, eu com todas as pessoas de minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo votos por sua grandeza e prosperidade."
8. No momento de embarcar, o imperador recebeu um convite de seu sobrinho, dom Carlos, rei de Portugal, colocando à sua disposição um dos seus palácios em Lisboa. Pedro agradeceu, mas não aceitou a oferta.
9. No dia 5 de dezembro de 1889, o navio Alagoas chegou a Lisboa. A viagem da família real durou 18 dias. Apesar de ter sido recebido com honras, ele preferiu se hospedar com a imperatriz Teresa Maria num hotel na cidade do Porto. Depois de 23 dias, Teresa Maria faleceu no quarto do hotel.
10. Pedro II morreu deitado num travesseiro que ele encheu com terra brasileira.
feito por rulian
A Africa no seculo xix
- Durante o século XIX ocorreram diversos conflitos no continente africano. Dois fatores contribuíram para a intensificação da violência: a busca por escravos e a disposição de armas de fogo. Outras consequências desse processo foram a centralização política nos Estados africanos e o crescente movimento expansionista entre as nações africanas.Nesse sentido, diversos estados foram unificados e subjugados não apenas nos planos econômico e político, mas também culturalmente, pois os povos conquistados assimilaram diversos traços culturais de seus conquistadores como a língua e a religiosidade.Provavelmente, o principal estímulo que causou a aculturação de diversos povos tenha sido a religião, sobretudo o islamismo. De acordo com a fé islâmica, todo fiel deve colaborar para a expansão de sua religião, seja por meio da pregação ou da luta armada – esse princípio é conhecido como jihad.
- A partir do momento que o continente africano não podia mais fornecer escravos, o interesse das potências colônias inclinou-se para a sua ocupação territorial. E isso deu-se por dois motivos, O primeiro A partilha deles é que ambicionavam explorar as riquezas africanas, minerais e agrícolas, existentes no O Alto Níger era controlado hinterland, até então só parcialmente conhecidas. O pela Companhia Real do Níger, segundo deveu-se à competição imperialista cada vez dos britânicos. A África Oriental maior entre elas, especialmente após a celebração da unificação da Alemanha, ocorrida em 1871. Por vezes estava dividida entre uma chegou-se a ocupar extensas regiões desérticas, companhia alemã, dirigida por como a França o fez no Saara (chamando-a de Karl Peters, e uma inglesa, França equatorial), apenas para não deixá-las para o adversário. comandada pelo escocês Antes da África ser dominada por funcionários W.Mackinnon. Cecil Rhodes metropolitanos, a região toda havia sido dividida entre era o chefe da companhia sul- várias companhias privadas que tinham concessões de exploração. Assim a Guiné estava entregue a uma africana que explorou a atual companhia escravista francesa. O Congo, por sua Zâmbia e Zimbawe, enquanto o vez, era privativo da Companhia para o Comércio e rei Leopoldo II da Bélgica Indústria, fundada em 1889, que o dividia com a companhia Anversoise, de 1892 . autorizava a companhia de Katanga a explorar o cobre do Congo belga.
- O Congresso de Berlim Atendendo ao convite do chanceler O congresso de Berlim deu enorme impulso do II Reich alemão, Otto von à expansão colonial, sendo complementado posteriormente por acordos bilaterais entre Bismarck, 12 países com interesse as partes envolvidas, tais como Convênio na África encontraram-se em Berlim franco-britânico de 1889-90, e o Tratado - entre novembro de 1884 a fevereiro anglo-germânico de Heligoland, de 1890. Até de 1885 -, para a realização de um 1914 a África encontrou-se inteiramente congresso. O objetivo de Bismarck é divida entre os principais países europeus (Inglaterra, França, Espanha, Itália, Bélgica, que os demais reconhecessem a Portugal e Alemanha). Com a derrota alemã Alemanha como uma potência com de 1918, e obedecendo ao Tratado de interesses em manter certas regiões Versalhes de 1919, as antigas colônias africanas como protetorados. Além alemãs passaram à tutela da Inglaterra e da França. Também, a partir desse tratado, as disso acertou-se que o Congo seria potências comprometeram-se a administrar propriedade do rei Leopoldo II da seus protetorados de acordo com os Bélgica (responsável indireto por um interesses dos nativos africanos e não mais dos mais terríveis genocídios de com os das companhias metropolitanas. africanos), convertido porém em Naturalmente que isso ficou apenas como uma afirmação retórica. zona franca comercial. Tanto a Alemanha, como a França e a Inglaterra combinaram reconhecimentos mútuos e acertaram os limites das suas respectivas áreas.
- Estrangeiros A África foi sistematicamente invadida por nações em busca de riquezas, de modo que sua população foi submetida a diferentes formas de poder e exploração, justificadas por preceitos religiosos, políticos ou econômicos e mesmo científicos. No século XIX, os religiosos lançaram-se à conversão dos africanos, como tentativa de salvar suas almas, alguns deles após longo período afirmando que elas não existiam. Os políticos, por sua vez, discursaram em prol do avanço da civilização ocidental, para que atingisse regiões e povos atrasados. Os cientistas, famintos pela elaboração de teorias que os conduzissem ao reconhecimento público, olharam a África como novo campo de descobertas. Não por acaso, foram abundantes os estudos que levaram à formulação da Teoria da Evolução e às fórmulas pseudocientíficas que geraram a Eugenia e as novas teses racistas. Naquele período, com a expansão das práticas do liberalismo econômico e declínio do mercantilismo, mais uma vez o “continente negro” presenciou os crimes e as atrocidades promovidas pela cobiça, mas agora legitimados pela preocupação científica de diversos grupos de intelectuais e institutos de pesquisa, bem como pela “legalidade” das decisões tomadas no final do século XIX durante a Conferência de Berlim.
- feito por Rulian
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